É impressionate a falta de compreensão [não sei se seria essa a palavra] que alguns de nós temos de nós mesmos. É incrível como buscamos dinamismo, credibilidade, aceitação e quando a gente tem tudo isso, simplesmente não enxerga. Parece que tá sempre faltando um pouquinho disso, um tantinho daquilo. Às vezes a gente busca ser mais do que aquilo que somos, busca aquilo que a gente nunca vai ser. Mesmo existindo inúmeras provações de que temos tudo aquilo que merecemos, de que possuímos mais do que deveríamos, aquela constante 'falta de alguma coisa' permanece. E essa permanência te corrói, te entristece, te encolhe.
Quantas e quantas vezes a gente não chegou a pensar: ' e se eu não tivesse dito isso, se não tivesse feito aquilo... ou se os tivessem feito?' Talvez as coisas se modificassem.. ou talvez continuassem como são. A verdade é que a insatisfação da gente é tamanha que acabamos destruindo tudo o que erguemos com tanto esforço. E o que acontece com a gente quando percebe que até aquilo [por mínimo que fosse] já não existe mais?! A gente afunda! AFUNDA! E pra sair desse fundo, tome tempo! E tome falta de otimismo.
Talvez se a gente encarasse a vida como uma pipa, que a gente tem de manter lá em cima, deixando o vento levar, mas tendo a corda pra poder puxar de volta ou proteger quando a ameaça de um cerol tá por perto, a gente soubesse encarar e enfrentar os nossos medos. A busca por atitudes autênticas é constante mas a consumação disso nem sempre acontece. Confiar nas pessoas é algo que já tá em extinção. E quanto a confiar em nós mesmos? Pensar em como as coisas poderiam ser, é fácil. Compreender o que acontece com a gente, com os outros, com o mundo, é a parte difícil.
Quantas e quantas vezes a gente não chegou a pensar: ' e se eu não tivesse dito isso, se não tivesse feito aquilo... ou se os tivessem feito?' Talvez as coisas se modificassem.. ou talvez continuassem como são. A verdade é que a insatisfação da gente é tamanha que acabamos destruindo tudo o que erguemos com tanto esforço. E o que acontece com a gente quando percebe que até aquilo [por mínimo que fosse] já não existe mais?! A gente afunda! AFUNDA! E pra sair desse fundo, tome tempo! E tome falta de otimismo.
Talvez se a gente encarasse a vida como uma pipa, que a gente tem de manter lá em cima, deixando o vento levar, mas tendo a corda pra poder puxar de volta ou proteger quando a ameaça de um cerol tá por perto, a gente soubesse encarar e enfrentar os nossos medos. A busca por atitudes autênticas é constante mas a consumação disso nem sempre acontece. Confiar nas pessoas é algo que já tá em extinção. E quanto a confiar em nós mesmos? Pensar em como as coisas poderiam ser, é fácil. Compreender o que acontece com a gente, com os outros, com o mundo, é a parte difícil.
"É isso que acontece quando a gente empina pipas: nossa cabeça sai voando junto com elas."
O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini
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