domingo, 9 de dezembro de 2012
É muita frustração pra uma só pessoa
É complicando, quando não frustrante, ter que aceitar aquilo que de fato nos frustra.
A gente bem que podia entender mais facilmente, senão com um grau menos complexo de entendimento, as coisas que nos deixam inconformados, obstantes, teimosos, invejosos e terrivelmente frustrados.
Como entender que não somos a pessoa certa no momento certo e no lugar certo?
E porque ter que aceitar que estamos no lugar errado, na hora errada e com alguém errado?
Ou então porque acharmos que estamos sendo os errados e não os corretos?
A dúvida que por vezes me acomete, é traiçoeira.
Mas, contradições, contratempos e descontroles são presentes em todas as melhores famílias.
Saibamos então, levantar a cabeça, ajeitar o cabelo, botar um salto e se encher de todo o poder que acreditamos sermos capazes de possuir. Porque se não acreditarmos em nós, menos ainda acreditarão aqueles que nada sabem ou simplesmente desconfiam do que somos nós.
Fazer o que, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.
Então, aceitemos os fatos. E pior, os boatos.
"Não acomodar com o que incomoda."
terça-feira, 14 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Sabe aquelas horas em que
você só quer chamar o amiguinho ‘camarada’? O invisível, o irreal, o imaginário
e que você sabe que sempre será inexistente, mas é só com ele e pra ele que
você sabe desabafar? Sabe aqueles dias chatos, tensos, brutos, que machucam e
nos colocam pra baixo?
Sabe como é se sentir
péssima, sem auto-estima, sem qualquer situação confortável? Sabe sentir só aquela
angústia, chorar e chorar e não resolver nada? Sabe querer e não poder
ter? Sabe?
É tão complicado passar
por essas situações. E é tão difícil.
Há um ano atrás me vi
exatamente nessa situação. Uma situação que eu gostaria de não voltar a
vivenciá-la jamais. E uma situação que não desejo nem ao meu pior inimigo.
Hoje tá tudo tão assim...
igual!
E tudo ficou triste, sem
cor, sem graça e conforto outra vez. E o medo.. esse também voltou a bater na
porta... e quer entrar, se instalar e virar hóspede assíduo.
Não quero passar por tudo
novamente. Não tô com estrutura hoje pra isso. Tá me ferindo, tá me machucando,
maltratando.. me fazendo sofrer. E eu não sei como acabar com isso.
Não encontro situações
para escapar. O mundo gira, eu corro, me escondo e o problema me acha outra
vez. Isso não tá certo. Isso não podia tá me acontecendo outra vez.
Eu quero expulsar esse
sentimento de mim. Mas eu não consigo.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
O que faz nascer um novo amor?
Compartilhando...
Outro dia me peguei refletindo sobre isso. Afinidades, química, empatia? Tudo faz parte de um complexo sistema de identificação emocional que mexe com o sistema nervoso daqueles envolvidos. Mas para que isso aconteça, o que é preciso? O que deve ser fundamental para que os indivíduos estejam prontos para captar essas freqüências?
Tudo começa no que prefiro chamar, Hz(hertz) do coração. Ouço por ai que a melhor forma de se esquecer uma paixão é se envolvendo com outra. Ora, isso parece me soar como uma forma de fuga. Uma tentativa desesperada de despejar do coração um inquilino indesejado e ceder a vaga a outro. Mas tal como se acontecesse num imóvel, ao fazer isso, corre-se o risco de o lugar ainda conter todos os pertences do antigo hóspede. Suas fotografias, seu cheiro, seus pertences. Ou seja, por mais que se tente estabelecer uma outra pessoa, tudo ali fará lembrar uma cara, um rosto, que foi retirado a força.
Ao contrário é quando o atual habitante do coração recebe a notificação do fim do contrato e por si só vai embora. Tudo bem, eu sei, leva um tempo, mas ao menos a casa fica vazia. O coração fica limpo e pronto para receber o novo inquilino, com suas coisas, e seu próprio estilo e jeito de ser. Nada ali pertence ao antigo amor. O que fica são as lembranças guardadas no baú da memória. O que, por sinal, é algo muito positivo. Se há lembranças é porque houve um passado. Se houve passado, é porque se tem vivido, se está vivendo, e há um futuro a ser construído. Pois bem, quando o imóvel do coração é desocupado, ai sim, ele está pronto para receber novo hóspede. E por falar nisso, também estou cansado de ouvir pessoas que vivem a dizer que preferem a solidão ou uma hipotética liberdade. Ora, “é impossível ser feliz sozinho... felicidade solitária é uma ilusão...a nossa felicidade se concretiza no outro” Já diz o sapientíssimo filósofo Mário Sérgio Cortella.
Acontece que no final, buscamos todos sempre a mesma coisa. Essa tal Felicidade. Felicidade que do latim, felix , quer dizer fértil, é portanto, a capacidade de fertilizar, no ser em si, espiritual e emocionalmente. Hora, tal como a terra para a agricultura, há tempos de fertilização, portanto, a felicidade não é plena, perpétua. Só somos capazes de notar a felicidade porque ela não é contínua, por isso a valorizamos tanto. Por isso, buscar um Ser ideal no outro em tempos de uma sociedade imediatista, é uma precipitação, uma ansiedade prematura. Encontrar alguém que seja capaz de proporcionar muitos momentos e porções de felicidade é mais complexo do que um processo de recrutamento e seleção. Não se pode comparar isso a um carrinho de supermercado, onde você escolhe o melhor produto. Como disse antes, é preciso sintonizar a freqüência do coração. É um processo que vai além da razão. Esse tipo de felicidade é sentido quando o sistema nervoso é afetado de tal maneira que há sintomas similares aos de uma doença. É o que se pode chamar de vírus da paixão. Causa calafrios, espasmos, palpitações, aumento na descarga de adrenalina. Um sorriso em particular faz o cérebro liberar endorfina, te faz se pegar a toa, suspirando, sonhando acordado. “Transforma o homem comum num poeta” (Parafraseando Platão). Um novo rosto vai como fotografia à parede do coração, até então vazio, desabitado.
Portanto, não adianta sair por ai, tal como um matemático, um físico elaborando uma teoria, na expectativa de que através de tentativas sucessivas consiga, por fim, chegar à resolução do problema, solucionar a equação. Encontrar um novo amor é menos lógico e racional. É como uma doença, um vírus, que chega sem avisar. Mas há táticas para atraí-lo. Se quiser ser contaminado, baixe a guarde, baixe sua imunidade. Sintonize a freqüência do coração, mas certifique-se de que aquele imóvel está vago para fazer dali o lar de um novo hóspede, pois caso não esteja, poderá acabar se frustrando e magoando alguém que poderia te contaminar com o sabor doce e ávido de uma nova paixão. ( Carlos Henrique)
Outro dia me peguei refletindo sobre isso. Afinidades, química, empatia? Tudo faz parte de um complexo sistema de identificação emocional que mexe com o sistema nervoso daqueles envolvidos. Mas para que isso aconteça, o que é preciso? O que deve ser fundamental para que os indivíduos estejam prontos para captar essas freqüências?
Tudo começa no que prefiro chamar, Hz(hertz) do coração. Ouço por ai que a melhor forma de se esquecer uma paixão é se envolvendo com outra. Ora, isso parece me soar como uma forma de fuga. Uma tentativa desesperada de despejar do coração um inquilino indesejado e ceder a vaga a outro. Mas tal como se acontecesse num imóvel, ao fazer isso, corre-se o risco de o lugar ainda conter todos os pertences do antigo hóspede. Suas fotografias, seu cheiro, seus pertences. Ou seja, por mais que se tente estabelecer uma outra pessoa, tudo ali fará lembrar uma cara, um rosto, que foi retirado a força.
Ao contrário é quando o atual habitante do coração recebe a notificação do fim do contrato e por si só vai embora. Tudo bem, eu sei, leva um tempo, mas ao menos a casa fica vazia. O coração fica limpo e pronto para receber o novo inquilino, com suas coisas, e seu próprio estilo e jeito de ser. Nada ali pertence ao antigo amor. O que fica são as lembranças guardadas no baú da memória. O que, por sinal, é algo muito positivo. Se há lembranças é porque houve um passado. Se houve passado, é porque se tem vivido, se está vivendo, e há um futuro a ser construído. Pois bem, quando o imóvel do coração é desocupado, ai sim, ele está pronto para receber novo hóspede. E por falar nisso, também estou cansado de ouvir pessoas que vivem a dizer que preferem a solidão ou uma hipotética liberdade. Ora, “é impossível ser feliz sozinho... felicidade solitária é uma ilusão...a nossa felicidade se concretiza no outro” Já diz o sapientíssimo filósofo Mário Sérgio Cortella.
Acontece que no final, buscamos todos sempre a mesma coisa. Essa tal Felicidade. Felicidade que do latim, felix , quer dizer fértil, é portanto, a capacidade de fertilizar, no ser em si, espiritual e emocionalmente. Hora, tal como a terra para a agricultura, há tempos de fertilização, portanto, a felicidade não é plena, perpétua. Só somos capazes de notar a felicidade porque ela não é contínua, por isso a valorizamos tanto. Por isso, buscar um Ser ideal no outro em tempos de uma sociedade imediatista, é uma precipitação, uma ansiedade prematura. Encontrar alguém que seja capaz de proporcionar muitos momentos e porções de felicidade é mais complexo do que um processo de recrutamento e seleção. Não se pode comparar isso a um carrinho de supermercado, onde você escolhe o melhor produto. Como disse antes, é preciso sintonizar a freqüência do coração. É um processo que vai além da razão. Esse tipo de felicidade é sentido quando o sistema nervoso é afetado de tal maneira que há sintomas similares aos de uma doença. É o que se pode chamar de vírus da paixão. Causa calafrios, espasmos, palpitações, aumento na descarga de adrenalina. Um sorriso em particular faz o cérebro liberar endorfina, te faz se pegar a toa, suspirando, sonhando acordado. “Transforma o homem comum num poeta” (Parafraseando Platão). Um novo rosto vai como fotografia à parede do coração, até então vazio, desabitado.
Portanto, não adianta sair por ai, tal como um matemático, um físico elaborando uma teoria, na expectativa de que através de tentativas sucessivas consiga, por fim, chegar à resolução do problema, solucionar a equação. Encontrar um novo amor é menos lógico e racional. É como uma doença, um vírus, que chega sem avisar. Mas há táticas para atraí-lo. Se quiser ser contaminado, baixe a guarde, baixe sua imunidade. Sintonize a freqüência do coração, mas certifique-se de que aquele imóvel está vago para fazer dali o lar de um novo hóspede, pois caso não esteja, poderá acabar se frustrando e magoando alguém que poderia te contaminar com o sabor doce e ávido de uma nova paixão. ( Carlos Henrique)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Percepção / Valores / Angústia ?
E o bom é saber que tem muitos que se importam com você.
É bom conseguir amenizar a angústia de hoje e rir de certas situações mesmo sabendo que amanhã começa tudo de novoque vão te estressar na mesma, ou até maior, proporção..
Que você vai se chatear, ficar triste, querer chorar como das outras 900 vezes, chegar em casa e ganhar aquele sorriso de latidode suas companheiras fiéis...
e então encontrar os amigos (ainda que virtualmente) e rir.
Vale a pena? Muito.
É assim que eu tenho conseguido me equilibrar.
Mas também é bem verdade que eu espero por mudanças.
Mudanças boas.
Em muitos aspectos.
Chato é esse medo que me acompanha incansavelmente, que me inibe e que me detém de tanta coisa.
Chato é achar que sou pequena.
Chato é não acreditar em mim mesma.
E então?
Comofás? ¬¬
Compra feito? Tem em farmácia?
Alguém me ouve?
sábado, 17 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Quanto a mim...
E querer não ser você nunca deu certo e nunca vai dar.
Tenho dentões;
Bochechas grandes;
Cabelo que espeta;
Sou miudinha e agora to magrinha.
Mas continuo verdadeira. E decidida.
Quisera muito ter feito medicina e combinar como loira;
Ter uma casa com piscina, ser chamada de doutora;
Quisera não ter espinhas e não ser de Belo Jardim;
Ter uma fada madrinha e obter tudo num ‘plim’.
Mas sou só assim, como sou.
Durmo Aline e acordo Silva.
Vivo Lucena e respiro Monteiro.
E disso também me orgulho.
Agrado muito e desagrado mais ainda.
Sou virtual, mas sou PREFERENCIALMENTE presencial.
Sou drama.
Sou comédia.
Sou dia e noite
Sou 25 ou 26.
Agora, 24.
E a ruguinha surgindo no meio da testa não deixa dúvidas.
Sou vivência. Sou expectativa.
Sou tudo aquilo que não vêem... e ultrapasso qualquer entendimento.
E o resto... é imperfeito.
"Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as
rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate
seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar."
Olhe-se no espelho… [Lya Luft]
Tenho dentões;
Bochechas grandes;
Cabelo que espeta;
Sou miudinha e agora to magrinha.
Mas continuo verdadeira. E decidida.
Quisera muito ter feito medicina e combinar como loira;
Ter uma casa com piscina, ser chamada de doutora;
Quisera não ter espinhas e não ser de Belo Jardim;
Ter uma fada madrinha e obter tudo num ‘plim’.
Mas sou só assim, como sou.
Durmo Aline e acordo Silva.
Vivo Lucena e respiro Monteiro.
E disso também me orgulho.
Agrado muito e desagrado mais ainda.
Sou virtual, mas sou PREFERENCIALMENTE presencial.
Sou drama.
Sou comédia.
Sou dia e noite
Sou 25 ou 26.
Agora, 24.
E a ruguinha surgindo no meio da testa não deixa dúvidas.
Sou vivência. Sou expectativa.
Sou tudo aquilo que não vêem... e ultrapasso qualquer entendimento.
E o resto... é imperfeito.
"Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as
rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate
seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar."
Olhe-se no espelho… [Lya Luft]
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
E a esfinge da espera...
Algumas coisas (certas / erradas) tem realmente que acontecer, neah?
E as expectativas? Onde ficam/ficaram?
Será que o problema foi a estação?
Foi a canção?
Foi a 'multidão'
Foi a constelação
Ou o tropicão?
Ou terá sido simplesmente uma expectativa incoerente?
Será que não devemos mesmo acreditar/acostumar com aquilo que as pessoas nos demonstram ser?
E será que um momento vale muito, ou tanto faz como tanto fez?
Algumas coisas a gente não consegue responder e fica matutando em busca de explicação, e, a depender do momento, essas explicações nunca saem plausíveis.
Esperar e querer demais foi 'atitude' não dotada de inteligência, Dona Aline Lucena.
Mas e quanto às reações?
Aos 'cutucões'
Aos beliscões
E abrações?
São sempre 'coisas' comum ao gênero?
Hum.. caso a se pensar.. ou quem sabe não. Pra quê pensar, neah?
E eu tenho 2 classificações:
1º lugar: Foi (muito) bom;
2º lugar: Ficou estranho.
Ai ai.. e isso vai muito além do que entende a minha vã filosofia!
"Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer, eu vou sobreviver!"
E as expectativas? Onde ficam/ficaram?
Será que o problema foi a estação?
Foi a canção?
Foi a 'multidão'
Foi a constelação
Ou o tropicão?
Ou terá sido simplesmente uma expectativa incoerente?
Será que não devemos mesmo acreditar/acostumar com aquilo que as pessoas nos demonstram ser?
E será que um momento vale muito, ou tanto faz como tanto fez?
Algumas coisas a gente não consegue responder e fica matutando em busca de explicação, e, a depender do momento, essas explicações nunca saem plausíveis.
Esperar e querer demais foi 'atitude' não dotada de inteligência, Dona Aline Lucena.
Mas e quanto às reações?
Aos 'cutucões'
Aos beliscões
E abrações?
São sempre 'coisas' comum ao gênero?
Hum.. caso a se pensar.. ou quem sabe não. Pra quê pensar, neah?
E eu tenho 2 classificações:
1º lugar: Foi (muito) bom;
2º lugar: Ficou estranho.
Ai ai.. e isso vai muito além do que entende a minha vã filosofia!
"Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer, eu vou sobreviver!"
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